terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Alta tensão no set de "Curto Circuito"

Finalmente eu tenho algo realmente empolgante para escrever no blog e fico demorando para atualizar... shame on me! Então aí vão as novidades. Desde o dia 4 de janeiro deste ano estou cursando o "Intensivo de Férias" da Academia Internacional de Cinema. Quando li intensivo, achei que ia ser puxado, mas... não tanto! Não tive mais tempo pra nada desde então. O curso tem 2 semanas de aulas com professores sensacionais como o Cleumo Segond (fotografia), o Cláudio Gonçalves (direção) e Ana Paul (roteiro), que além de esbanjarem competência, são figuras marcantes. As outras 2 semanas a gente corre, desespera, grita, briga e perde o sono para produzir um curta de 5 min.

Brigas foi o que aconteceu, bastante. Meu grupo demorou pra se acertar. O roteiro mudou. A locação mudou mil vezes. A direção mudou. Não sem estresse e discussões embaraçosas. Lutamos contra egos (inclusive o meu) até que nos acertamos razoavelmente e partimos para a filmagem.

A filmagem do curta aconteceu no tempo exigido pelo curso, 1 dia, no último sábado (22/01/2011). Algo impensável para nosso roteiro, que deveria ter sido filmado com ensaios de atores e de efeitos. Aliás os ensaios não ocorreram porque até mesmo a decupagem final do roteiro foi atrasada pela indefinição da locação. Felizmente conseguimos uma locação na véspera, e fizemos o melhor que pudemos, das 9 da matina às 23:00. Conseguimos inclusive dar conta de efeitos visuais especiais que eu já tinha desistido de fazer.

Ficha técnica
Título original: "Curto Circuito"
Direção: Cristiano Lemos Soares
Direção de Fotografia: Daniel Cortez
Direção de Som: Daniela Perente
Direção de Arte: Mírian Kamioka
Produção: Nicholas Tavares
Gênero: Thriller

Mais notas sobre o dia a dia da produção, incluindo fotos embaraçosas, podem ser vistas no blog do Daniel Cortez.




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011

Retrospectiva ou Introspecção?

Eu confundo. Eu confundo pessoas e nomes. Confundo coisas e coisas me confundem. Ontem foi um show de eu achar que tinha falado com uma pessoa, mas era outra. Falei com pessoas pela net achando que eram fulanos e na verdade eram siclanos. Achei que a festa seria família, na verdade foi de amigos (o que não deixa de ser família de alguma forma). As vezes acho que vai ser de um jeito e no fim...

Bom, no fim eu descubro que eu tenho um novo eu, num nível superior. Um "higher self". E ele anda achando tudo tão besteira, tão vazio, que nem procura significado em nada. Pra quem costumava ser intenso em tudo o niilismo bate como um coma. Meus sentidos desacordados. Eu não quero nada... e não é depressão. É porque as coisas são dum jeito que eu não quero e ponto. Sem meu lado intenso, não quero mudá-las.

A esse ponto, a Salles diria: especifique! Sei que virei uma fábrica de bla bla bla abstrato, mas a culpa é da internet. Isso aqui tem audiência (às vezes) e não quero me indispor com ninguém só pra desabafar. Fica sendo um desabafo abstrato.

Meu primeiro café da manhã de 2011, por outro lado, foi muito específico. Chocottone com Epocler. Minha sinusite não tava nem pior nem melhor que ontem. Eu não tinha nada pra me arrepender nem pra me orgulhar.

Uma coisa que eu percebi da minha indiferença é que foi algo que começou por auto-imposição. Meu isolamento na NZ me fez distanciar de pessoas e de comportamentos, me forcei a acostumar com isso. Ou quase. Hoje em dia não me aprofundo em relacionamentos. Por outro lado quando conheço pessoas com as quais me identifico, já crio um laço nostálgico antes de realmente conhece-las. Saudade do tempo que não tive com elas. E do tempo que não vou ter. Já me apresento falando "tchau", me mantenho frio para que elas não esperem nada de mim, já imagino como vai ser quando eu estiver longe.

Se for ver, eu já estou longe.